Quando ainda estava em treinamento para iniciarmos uma fábrica nova, bem lá no início, meu gerente de Processo dava treinamentos de todo o processo de fabricação cervejeira. O que mais me marcou nessa época foi a seriedade com que nos ensinava. Todas as matérias vistas tinha prova e tínhamos que fazer relatórios sobre as práticas que aprendíamos em outras fábricas, esperando a cervejaria nova iniciar. Umas dessas coisas foi a cobrança que fazia de nosso conhecimento. De acordo com ele, tínhamos que conhecer 100% do processo cervejeiro que nos foi explicado ou seja, não tínhamos margem para erros. "Perder um fabrico por falta de conhecimentos é como um médico deixar uma pessoa morrer por falta de conhecimento de cirurgia. É básico."
Com o tempo descobri que ele estava certo. Fazer cerveja todos os dias da mesma forma demanda um alto conhecimento. Muitas variáveis estão em jogo. Você não tem o mesmo malte todo dia. O Beneficiamento não funciona perfeitamente. Os controles de tempo da Brassagem as várias vezes fica sob disponibilidades das Adegas e os tempos de fermentação nunca são iguais afinal, fermentos não são adestrados.
Realmente não há margens para grandes erros.
O que vou tentar fazer aqui e parte desse conceito de conhecimento. Quando estiver escrevendo voltado para técnicas de cervejaria vou utilizar livros técnico, como o do Kunze: Tecnologia Cervejeira, como base e quando estiver escrevendo sobre o lado homebrewer utilizarei referencias menos técnicas como o livro do Palmer, por exemplo. também explorarei algumas técnicas de administração como tratamentos de anomalias e cartas de controle.
Uma história.
Com o tempo ficamos acostumados com algumas coisa, por exemplo: a primeira vez que vi uma enchedora rodar 60 mil garrafas por hora achei a coisa mais maravilhosa do mundo, Hoje, como vejo 5 linhas de envase se tornou algo natural. Mas uma coisa ainda é fabulosa. Final de abril de 2009 e estávamos treinando em uma fábrica no Rio Grande do Sul. Eu estava treinando na filtração quando um cara da brassagem virou e perguntou se eu queria ver como era descarregado uma carreta de malte no tombador. Óbvio que queria ver. Chegando lá, havia uma carreta totalmente elevado o cavalinho com a caçamba jogando o malte para ser enviado para os silos aberta na parte de trás. Era uma cena fantástico que só uma cervejaria poderia proporcionar.
Prosit! e boas cervejas.
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